A ACI de cara nova, mais moderna, mais segura e bem mais confortável para atendimento ao público, a seus associados e a seus funcionários.
Essa é a meta do projeto de reforma geral da sede da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, situado à rua Francisco Paes, um dos principais eixos viários do centro da cidade. Construído nos anos 70 e batizado de edifício Tuffy Simão, em homenagem a um dos ex-presidentes mais importantes da história da entidade, o prédio, que abriga a instituição, passou por uma reforma do andar térreo em 2017, para melhor abrigar as instalações da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), e agora vem sendo preparado para uma reforma maior, que vai atingir o primeiro e o segundo andares, onde fica o Auditório.
-- Trata-se de uma necessidade para adequação da nossa sede a padrões mais modernos e mais seguros – disse Fabiano Bazzo, vice-presidente Administrativo e Financeiro da ACI, que integra o grupo responsável pela obra.
Segundo Bazzo, a reforma também gera possibilidades de melhorar a oferta de serviços da ACI. “Nós vamos aproveitar para modernizar o prédio com o objetivo de aumento de produtividade, criando um espaço melhor para atender a demanda que temos hoje, tanto dos associados quanto da comunidade”, disse.
Também integram a Comissão de Obras a vice-presidente executiva da ACI, Eliane Aparecida Maia; Rodrigo da Motta Freitas, diretor Comercial da entidade, Cristina Maria Ribeiro Souto Rigotti, integrante do Conselho de Serviços Liberais da ACI; Gustavo Henrique Santana, do Conselho Fiscal; Sidney Peruchi de Godoy, do Conselho da Indústria; Sonia Delta Carvalho, do Conselho da Indústria. Auxilia o grupo Fabiano Sousa, gerente da ACI.
A obra prevê a reforma dos espaços de escritório e serviços, sala de reunião e sala da presidência, instalados no primeiro andar, e ampliação do Auditório da ACI, hoje com capacidade para 120 lugares, localizado no andar superior. O espaço deve ser ampliado para 200 lugares e ganhar novo design para palco e melhor disposição das cadeiras. A previsão é que o Auditório seja equipado com um novo sistema de som e modernas instalações multimídia. A reforma prevê também que o espaço seja mais versátil, podendo ser dividido no caso de eventos menores, como cafés e pequenos encontros.
A sede também deve ganhar um espaço para a Galeria dos Presidentes, local que contará com fotos homenageando todos os ex-presidentes da associação.
Também está incluída na obra uma pequena modernização da fachada, com a troca de vidros e janelas. O prazo para o término da reforma é novembro de 2019, segundo expectativa da diretoria da ACI.
Etapas. O processo de reforma teve início em fevereiro, com o lançamento de um edital de chamamento público para atrair empresas interessadas em apresentar um orçamento básico e um pré-projeto arquitetônico para reforma da sede da ACI. Após a entrega das propostas, elas serão analisadas pela Comissão de Obras. Tão logo seja escolhida, a empresa responsável por essa etapa da reforma ficará responsável por apresentar o projeto geral da obra.
O orçamento geral depende da conclusão do projeto de arquitetura e engenharia. A reforma foi aprovada pela direção da ACI, que acompanhará cada etapa do processo. “É importante salientar que o valor utilizado para a reforma do prédio será levantado a partir de patrocínios, com total transparência, dando prioridade ao associado da ACI”, afirmou o vice-presidente Fabiano Bazzo.
Memória. O edifício-sede da ACI foi projetado por Luiz Erasmo de Moreira, considerado um dos principais nomes da arquitetura de São José dos Campos nos anos 60. Também é dele o projeto do edifício San Marco, um dos principais exemplos da arquitetura moderna período. O prédio da ACI é citado no livro “Arquitetura Moderna em São José dos Campos”, de autoria do arquiteto Alexandre Penedo, que lista as principais obras de Arquitetura Moderna construídas no município entre os anos 50 e 70.
Entre suas características principais estão o amplo vão livre que domina todos os seus andares e um painel, de autoria do próprio Luiz Erasmo de Moreira --que retrata a pujança de São José dos Campos ao longo de sua história e, principalmente nos anos 70, uma obra que une, em um mesmo espaço, campo e cidade, charretes e aviões, cenas bucólicas a satélites. Atualmente, o painel está nas instalações internas da Jucesp.
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