O sucesso das exportações da RMVale está cada vez mais dependente de poucos produtos. No primeiro bimestre deste ano, 10 itens produzidos na região foram responsáveis por 96,39% do total vendido ao exterior.
É um recorde histórico.
Eles acumularam no bimestre US$ 1,59 bilhão de um total exportado de US$ 1,65 bilhão pela RMVale --diferença de US$ 59 milhões.
Trata-se do maior percentual de participação do 'Top 10' no total das exportações em toda a série histórica do Ministério da Economia, que começa no ano de 1997.
Durante janeiro deste ano, por exemplo, os 10 produtos mais vendidos representavam 96,11% do montante total.
Durante o primeiro bimestre do ano passado, o 'Top 10' significava 90,24% do total das exportações da região, representando um crescimento de 6,82% diante do percentual dos meses de janeiro e fevereiro deste ano (96,39%).
Naquele período, a região exportou US$ 1,45 bilhão e os 10 produtos venderam US$ 1,31 bilhão --diferença de US$ 141,8 milhões.
Neste ano, a lista do 'Top 10' é formada por petróleo, aviões, carros, celulose, reatores, produtos químicos, máquinas e aparelhos elétricos, alumínio, obras de ferro e aço e produtos farmacêuticos.
TRINCA.
Os dados do Ministério da Economia revelam que o comércio exterior da região é cada vez mais dependente de três produtos: petróleo, aviões e carros, cuja produção é monopolizada por cinco cidades: Ilhabela e São Sebastião (petróleo), São José dos Campos (aviões e carros) e Taubaté e Jacareí (carros).
Apenas o trio de produtos foi responsável por 76,54% do total exportado pelas empresas do Vale do Paraíba em janeiro e fevereiro deste ano, também recorde histórico, um montante de US$ 1,26 bilhão.
O percentual era de 61,96% há um ano (US$ 909,4 milhões), o que representa um crescimento de 23,53% para 2019.
Dos três produtos, petróleo foi o que mais cresceu na cesta de exportações da região, com um total de US$ 788,8 milhões neste primeiro bimestre ante US$ 526,4 milhões nos dois primeiros meses de 2018, alta de 49,86%.
Nesse período, a participação do petróleo no total das exportações saltou 32%, de 36,20% para 47,78%.
Matéria: OVALE
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