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Indústria da região gera 330 vagas empregos em janeiro, revela Ciesp

Regional de Taubaté do Ciesp registrou o melhor desempenho de toda RMVale, com 300 empregos abertos em janeiro e saldo de 1.250 vagas geradas nos últimos 12 meses; no estado, a indústria abriu 8,5 mil vagas em janeiro

O Vale do Paraíba criou 330 empregos no setor industrial em janeiro de 2019 e anotou o terceiro melhor saldo para o primeiro mês do ano desde 2014. Só perde para 2018 (390 postos de trabalho) e 2015 (400).

O ano está sendo marcado por acordos no setor metalúrgico, especialmente em montadoras, com redução de salário e flexibilização de direitos trabalhistas.

A abertura de vagas em janeiro interrompe dois meses com cortes no emprego industrial. Foram perdidos 850 postos de trabalho em dezembro e 130, em novembro.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).

No acumulado dos últimos 12 meses, a região registrou a abertura de 270 postos de trabalho na indústria. Embora pequeno, é o primeiro resultado positivo na região desde 2014, considerando sempre os últimos 12 meses contados a partir de janeiro de cada ano.

"Esperamos que 2019 seja um ano melhor do que 2018, há mais otimismo entre os empresários, mas a recuperação deve ser gradual", disse Cesar Augusto Teixeira, diretor da regional de São José dos Campos do Ciesp.

No estado, a indústria paulista gerou 8,5 mil postos de trabalho em janeiro, com acumulado de -40,5 mil vagas nos últimos 12 meses.

REGIONAIS.

A regional de Taubaté do Ciesp, que congrega 28 cidades, registrou o melhor desempenho da região, com 300 empregos abertos em janeiro e saldo de 1.250 vagas geradas nos últimos 12 meses.

Com oito cidades, a de São José perdeu 20 empregos no primeiro mês e tem saldo negativo de 1.000 vagas nos últimos 12 meses. Jacareí (três cidades) tem 50 e 20 empregos, respectivamente.

Pesquisa diz que 58% das empresas não devem gerar emprego neste 1º semestre

Os dados da Pesquisa Rumos da Fiesp e do Ciesp com mais de 500 empresas indica que 58% dos empresários não pretendem ampliar o quadro de funcionários ainda no primeiro semestre. Os outros 42% estão mais otimistas e querem criar novas vagas em seus negócios. Segundo a Fiesp, esse é o melhor resultado desde 2011, quando esse percentual era de 40,8%.

A decisão de aumentar a produção ainda no primeiro semestre foi confirmada por 68,2% dos industriais paulistas, enquanto 67,2% esperam ampliar as vendas no mercado interno e 51,3% aumentar suas exportações.

"Essa percepção positiva está em todos os setores da economia. Agora, cabe a nós, sociedade e governo, arregaçarmos as mangas e tornar realidade esse otimismo", afirmou, por meio de nota, Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.

Matéria: OVALE

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