O preço da cesta básica ficou R$ 428 mais caro em um ano no Vale do Paraíba, segundo pesquisa do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté).
O percentual de crescimento no valor da cesta nesse período, de 23,78%, é mais do que o dobro da inflação oficial dos últimos 12 meses, de 10,25%.
O valor da cesta subiu de R$ 1.801 em setembro do ano passado para R$ 2.229 no mesmo mês deste ano.
CUSTO DE VIDA
Com isso, o custo de vida pesa cada vez mais no bolso das famílias da região, principalmente as mais pobres. E o maior impacto é na mesa.
“É importante destacar que a alta no preço da cesta básica do Vale do Paraíba tem os produtos alimentícios respondendo por 90,33% do índice total dos produtos pesquisados pelo Nupes”, informa a pesquisa.
Em setembro, o preço da cesta na região de R$ 2.229 subiu 2% na comparação com o valor de agosto, de R$ 2.185. É o quinto mês seguido de alta no preço na cesta avaliada pelo Nupes, que tem 44 produtos, sendo 32 de alimentação, sete de limpeza e cinco de higiene pessoal.
“Cabe destacar que alta nos preções dos produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica foi superior ao aumento nos preços dos alimentos. Esse resultado pode ser consequência do aumento nos custos de produção industrial, seja por conta dos custos de insumos importados, aumentos no preço dos combustíveis ou da energia elétrica”, informou o Nupes.
CIDADES
As quatro cidades pesquisadas pelo Nupes apresentaram aumento nos preços da cesta básica em setembro na comparação com agosto, com destaque negativo para Taubaté, com reajuste de 2,62% -- R$ 2.166.
Em São José dos Campos, a cesta subiu 1,54% e o valor chegou a R$ 2.182. Em Caçapava, o reajuste foi de 1,98% e o preço subiu para R$ 2.304. O aumento de Campos do Jordão foi de 1,9% e o valor chegou a R$ 2.264.
PRODUTOS
De acordo com o Nupes, os vilões da cesta foram o tomate (+20,75%), frango (+13%) e mandioca (10,43%). Na contramão, caíram de preço a abobrinha (-26,8%), a cenoura (-13%) e a alface (-7,2%).
“A oferta de tomates reduziu em setembro devido ao início lento da colheita da segunda parte da safra de inverno nas regiões produtoras. A redução da oferta deste produto no mercado ocasionou uma elevação de seus preços”, informou o Nupes.
“A elevada demanda interna e externa da carne de frango em setembro resultou em um aumento dos preços, principalmente nas primeiras semanas do mês. Assim, os aumentos dos preços verificados para carne de frango indicam estarem alinhados com a expansão das exportações brasileiras”, avaliaram os pesquisadores.
Fonte: OVale
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